O Velho Violão
Um bonito violão
Passou dez anos esquecido
No canto daquele quarto
Longe do dono querido
Com uma corda quebrada
Sua madeira empoeirada
Parecia adormecido.
Certa vez chegou um hóspede
Que música apreciava
Logo notou o instrumento
Da qual arte dominava
Novas cordas colocou
A guitarra afinou
O cedro agora brilhava
Dedilhou uma canção
Divino o som novinho
Parece que não passou
Tanto tempo num cantinho
Quanto mais velho fica
Mais o tom se intensifica
Esse é um segredinho.
Moral da história:
Uma panela velha
Boa comida faz.
Um gesto simples
De algo divino é capaz.
Rúbia do Espírito Santo
Fábula em Cordel
Janeiro de 2010
Rúbia, Que beleza de blog! O Velho Violão falou alto dentro de mim. Quem gosta de poesia tem alma de artista e eu cada vez mais vou descobrindo uma Rúbia madura, centrada e poetisa. Quanto crescimento tenho encontrado em você, menina.! Num mundo tão matéria como é esse de hoje pessoas novas como você que apreciam olado espiritual da vida é coisa rara. Continue a caminhada.Abraços, muitos abraços. Miriam Castelo Branco
ResponderExcluirEsse " Anônimo" é nada menos que minha professora Miriam, querida todo sempre. Pessoa que me ensinou analisar, interpretar e redigir corretemente as palavras.E muito mais: a amar a Matemática, saber o que é uma península, conhecer a nossa viajante familia real e todo o universo que envolve o conhecimento primário. Obrigada, linda.
ResponderExcluirRúbia
Que felizardo esse violão, não fosse a dona tão especial que despertou em tempo do salva-lo do esquecimento!!!
ResponderExcluirParabéns amiga, vc é admivav
bjão 29/01/2010
vandetepoemablogspot.com