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Parnaíba, São Paulo, Brazil
Criei um espaço para brincar com o Cordel e a familia.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

a bee in sp (ela voltou)

Ela voltou com tudo. Agenda lotada. Mil coisas para fazer: casamentos, reuniões, documentos, traduções, aniversários, cafés e uma multidão querendo vê-la. Quinze dias é pouco. Mas marido não veio e está esperando em DC.

Acabou chorare, ficou tudo lindo
De manhã cedinho, tudo cá cá cá, na fé fé fé
No bu bu li li, no bu bu li lindo
No bu bu bulindo
No bu bu bulindo
No bu bu bulindo

Talvez pelo buraquinho, invadiu-me a casa, me acordou na cama
Tomou o meu coração e sentou na minha mão

Abelha, abelhinha...

Acabou chorare, faz zunzum pra eu ver, faz zunzum pra mim

Abelho, abelhinho escondido faz bonito, faz zunzum e mel
Faz zum zum e mel
Faz zum zum e mel

Inda de lambuja tem o carneirinho, presente na boca
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente
Inda de lambuja tem o carneirinho, presente na boca
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente

Abelha, carneirinho...

Acabou chorare no meio do mundo
Respirei eu fundo, foi-se tudo pra escanteio
Vi o sapo na lagoa, entre nessa que é boa

Fiz zunzum e pronto
Fiz zum zum e pronto
Fiz zum zum

O álbum Acabou chorare é a obra-prima dos Novos Baianos, escolhida pela Revista Rolling Stone, não por acaso, como o melhor disco brasileiro de todos os tempos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Um poema de Moreira de Acopiara muito bonito. - (POEMA DE AMIGO)-


Poema de amigo

Eu não posso mostrar-lhe as soluções
Dos problemas que surgem em sua vida,
Mas vou sempre escutar seus argumentos
E pedir que ande de cabeça erguida,
Preservando a humildade, a gentileza,
Inventando um caminho, uma saída.

Eu não posso mudar o seu passado,
Nem prever as surpresas do futuro,
Mas prometo lutar no seu presente
Para que seu andar seja seguro,
O seu sono não seja tão pesado,
E o percurso tranquilo, ou menos duro.

Seus triunfos, seus êxitos... Não são meus,
Mas, se sei que você está feliz,
Eu me alegro também! Rejuvenesço
Revivendo esse bem que eu sempre quis.
Não sei muito. Sei pouco. Quase nada!
Mas, me ensine também! Sou aprendiz.

Eu não posso julgar as decisões
Que você precisar tomar com pressa,
Mas eu posso tentar servir de estímulo,
Porque sei que na vida se tropeça.
Posso ainda dizer: “Tente outra vez!”
E ser justo, sem que você me peça.

Eu não posso lhe impor nenhum limite,
Muito menos deter a sua ação;
Eu não posso evitar seu sofrimento
Quando alguém lhe partir o coração,
Mas eu posso tentar juntar os cacos
E apontar-lhe uma nova direção.

Eu não posso dizer quem você é,
Muito menos quem deveria ser;
Posso dar meu amor e meus cuidados,
Ser parceiro, ser firme, agradecer...
Ser amigo leal, ser tolerante,
E torcer pra ver você crescer.

Eu não posso querer ser o primeiro,
O segundo ou terceiro em sua lista.
Mas desejo dizer: “Sou seu amigo!”
E vibrar ao lembrar essa conquista,
Defender seus direitos e tentar
Não perder (nunca mais) você de vista.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os Três Conselhos da Sorte

Pequena resenha de um grande clássico



Os Três Conselhos da Sorte, de Manoel D'Almeida Filho, é uma história
cuja antiguidade é difícil precisar. Encontramos um antepassado ilustre
no livro de Tobias (Tobit), ausente dos textos sagrados de judeus e protestantes, mas constante da Bíblia católica. Conta a história do casamento de Tobias e Sara, após o exorcismo do demônio Asmodeu, responsável pela morte dos sete homens com quem ela tinha casado anteriormente. Apenas Tobias, que subjuga (exorciza) o demônio, terá direito às núpcias, após três dias de abstinência. Os Três Conselhos
da Sorte conserva este motivo, embora a rainha Formosante, antes
de ver triunfar seu amado Francisquinho, não entende como morreram
seus catorze maridos. O herói, de posse de três conselhos, outro
motivo universal, terá às mãos as rédeas do destino, revertendo em
sorte todo o infortúnio que até então lhe acompanhara os passos.

As estrofes iniciais vêm apoiadas pela sabedoria dos adágios populares:

Ninguém entende esta vida,
Em tudo existe um segredo,
Surpresa sobre surpresa,
Enredo em cima de enredo
A sorte nunca aparece
Na casa de quem tem medo.

Aqui queremos mostrar,
O quanto o destino é forte,
Como um rapaz inocente
Passou por cima, da morte,
Achando a felicidade
Nos três conselhos da sorte.

Ninguém entende porque
Um nasce para gozar,
Outro vem para sofrer
Sem nenhum mal praticar,
Às vezes um faz um crime
Mas outro é quem vai pagar.

A frente de um caso desse,
Um sem outro defende,
A mente humana cansada
Luta, porém não entende,
Os mistérios desta vida
Só o bom Deus compreende.

Mestre Câmara Cascudo identificou ecos da história bíblica numa quadra conhecida em todo o Nordeste (pelo menos em seu tempo), registrada emSuperstição no Brasil:

Sete vezes fui casada,
Sete homens conheci,
E juro por fé de Cristo,
Inda estou como nasci!...

Rica em detalhes, a história de Tobias abasteceu outros contos
populares, trazendo, inclusive, o tema do morto agradecido.
Rafael, o anjo, simboliza a gratidão dos mortos a quem
Tobias deu sepultura, num episódio similar à posterior
História de João de Calais, à qual Madame de Gómez deu
redação em fins do século XVIII. Sílvio Romero recolheu o
conto exemplar Os Três Conselhos, em Sergipe.
Recolhi, em Brumado, Bahia,
Os Três Conselhos Sagrados, em 2005. Vertido para o cordel,
foi premiado pela Fundação Cultural da Bahia com o segundo lugar
no Concurso Nacional de 2006.

A fusão de conto maravilhoso com história de exemplo fez de Os Três Conselhos da Sorte um clássico da literatura de cordel. Manoel D’Almeida Filho recriaria a história, apenas na aproximação temática, em Os Conselhos do Destino. Prova irrefutável na crença na existência de
uma divindade – ou melhor, de uma lei – intangível, que regula e, em
alguns casos, reorienta os nossos passos. “Um cavalo não passa
na porta encilhado duas vezes”, diz a sabedoria popular. Sabedoria que o
afortunado Francisquinho, protagonista do romance, soube escutar.

O romance Os Três Conselhos da Sorte integra a Coleção Luzeiro de Literatura de Cordel.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A Familia Espirito Santo

Carlos, Magali, Regina, Rosana e Rúbia
Familia no Rio de Janeiro. Trio parada "mole"(Regina ,Rosana e Rúbia) carnaval no IGARA CLUBE



Eu e Vô- íco - Mãe e Regina





casamento tia Marilia
















Trinta anos de casados - Amaury e Alice







Familia sem a Nininha que viria no ano seguinte. Olha a figura ao lado!













quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

HINO DO PIAUÍ

Hino do Piauí

(Letra: Antonio Francisco Da Costa e Silva/ Música: Firmina Sobreira Cardoso)

Salve! terra que aos céus arrebatas

Nossas almas nos dons que possuis:

A esperança nos verdes das matas,

A saudade nas serras azuis.


Piauí, terra querida,

Filha do sol do equador,

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,

Rio abaixo, rio arriba,


Espalhem pelo sertão

E levem pelas quebradas,

Pelas várzeas e chapadas,

Teu canto de exaltação!

Desbravando-te os campos distantes

Na missão do trabalho e da paz,

A aventura de dois bandeirantes

A semente da Pátria nos traz.


Piauí, terra querida,

Filha do sol do equador,

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,

Rio abaixo, rio arriba,


Espalhem pelo sertão

E levem pelas quebradas,

Pelas várzeas e chapadas,

Teu canto de exaltação

Sob o céu de imortal claridade,

Nosso sangue vertemos por ti,

Vendo a Pátria pedir liberdade,

O primeiro que luta é o Piauí.


Piauí, terra querida,

Filha do sol do equador,

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,

Rio abaixo, rio arriba,


Espalhem pelo sertão

E levem pelas quebradas,

Pelas várzeas e chapadas,

Teu canto de exaltação

Possas tu, no trabalho fecundo

E com fé, fazer sempre melhor,

Para que, no concerto do mundo,

O Brasil seja ainda maior.


Piauí, terra querida,

Filha do sol do equador,

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,

Rio abaixo, rio arriba,


Espalhem pelo sertão

E levem pelas quebradas,

Pelas várzeas e chapadas,

Teu canto de exaltação

Possas Tu, conservando a pureza

Do teu povo leal, progredir,

Envolvendo na mesma grandeza

O passado, o presente e o porvir.


Bem-vindos


Placa na chegada de Parnaíba.
A pessoa que mandou fazer não teve o cuidado de verificar a ortografia?
E quem recebeu o serviço não verificou também.
Teve ainda o trabalhador que colocou a placa, não se deu conta.
Para ela estar no lugar que estar passou por várias mãos e ninguém se importou.
Agora que o blog do Pessoa publicou a foto vamos batalhar para a troca.

Obs: Para ilustrar mando uma foto da Débora (minha filha) na porta do meu Ap.
Minha plaquinha foi um singelo presente do Fernando Ferraz, meu primo, da última vez que esteve em São Paulo.