Quem sou eu

Minha foto
Parnaíba, São Paulo, Brazil
Criei um espaço para brincar com o Cordel e a familia.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Feliz Natal!



Feliz dois mil e dez!
Você merece o melhor
Pois leva junto de si
A semente do amor
Feliz vida para todos
É o desejo do Criador

Que o Natal seja mágico!
Cheio de boas vibrações
Saúde, paz e alegria.
Confortando os corações.
Vamos imitar Jesus
No amor e nas ações.

Rúbia. Dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

AS MÃOS DA MÃE


....
Mãos que varreram e cozinharam.
Lavaram e estenderam
roupas nos varais.
Pouparam e remendaram.
Mãos domésticas e remendonas.

Minhas mãos doceiras...
Jamais ociosas.
Fecundas, imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas.
Abertas sempre para dar, ajudar,
unir e abençoar.
....
Cora Coralina

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CINEMA - MOSTRA NO CRECI











A SÉTIMA ARTE
1
Certeza que o cinema
É nossa Sétima Arte.
Na vida de todos nós
Um final feliz fez parte.
Lá mesmo encontrei
O jovem Tobias Duarte.
2
Famoso leão da Metro
Logotipo conhecido
Quem não chega atrasado
Bem escuta seu rugido
Tantos anos de história
Continua enfurecido.
3
A bela noite do OSCAR
Prêmio da Academia
Faz milhões de pessoas
Vibrar em sintonia
Torcendo por seus astros
Ídolos de hoje em dia.
4
No cinema tudo acontece
Fera casa com a Bela,
O grilo é muito falante,
King Kong ama a donzela,
Os dinossauros despertam,
O E.T. conquista a tela.
5
A Disney foi pioneira
Nos desenhos animados.
As crianças e os adultos
Se mostravam encantados
Com bichinhos tagarelas
E animais enamorados.
6
O Tarzan e sua Jane
Tinham a casa suspensa
No coração da floresta
Reinou amizade intensa
Com a Chita e os demais
A bilheteria foi imensa.
7
A Noviça foi rebelde
E multidões cativou.
Vivendo um "Love Story"
Lindas melodias cantou.
A Lara foi lindo tema
De um filme em Moscou.
8
Com "Casa Blanca" aprendi
Viver conforme a paixão.
Em Algum Lugar do Passado
Transportar a emoção.
Ghost mostrando ao mundo
Outro lado da relação.
9
As horas de Matinê
Curam até depressão.
Imune me sinto assim
Como Poderoso Chefão.
O escurinho do cinema
Só faz bem ao coração.
10
A trilha sonora ajuda.
Beleza poder ouvir.
Acompanha todo o filme
Faz diretor dirigir
As vezes provoca lágrimas
Mas também nos faz sorrir.
11
Sei que "O Vento Levou"
O meu sonho de criança
Encontrar o Fred Astaire
Sapatear a sua dança.
Conversar com Charles Chaplin
Viver nova esperança.
12
Jesus também estreou
A história da paixão
Mas só se preocuparam
Com o prego na sua mão.
Poucos mostraram a essência:
Ter amor ao seu irmão.
/////
Rúbia do Espírito Santo
14 de Novembro de 2009




sábado, 28 de novembro de 2009


HAJA AMOR

Parnaíba foi cenário
Do amor muito bonito
Entre Clauder e Elise
Namoro quase infinito
Perto de uma estação
De trem já sem apito.
///
Casaram-se bem cedinho
Escondido da sociedade
Festa, só entre eles
No motel de outra cidade
Ataláia foi testemunha
De tanta felicidade
///
Frederico fez a PONTE
Entre Parnaíba e Juazeiro
Do outro lado de Petrolina
Formou seu lar verdadeiro.
A Lelé para cozinhar
Foi aprender primeiro.
///
Vieram para a Bahia
Muita bagagem e amor.
Criaram três filhos aqui
No AXÉ de Salvador
Clauder Filho, Davi e Pedro
Trio de muito valor.
///
Encontraram o Paraíso
Vivendo em harmonia
Perto da praia do porto
Vida assim é covardia.
Desejo o melhor prá vocês
SAÚDE, PAZ E ALEGRIA!!!!

Rúbia, 11/11/2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009



CORDEL DOS QUINZE ANOS
1
Os quinze anos da parceira
Finalmente comemora.
Giovanna sua primeira
Filha que tanto adora
Dia de Todos os Santos
Relembrar todos encantos
Que a Gi reune agora.
2
Uma festa no Esperia
Prá ninguém botar defeito.
Máscaras multicoloridas.
Expectativa no peito.
De pronto eu já sabia
Algo diferente surgia
Pois a ANA tinha feito.
3
Ano de dois mil e nove.
Uma noite enluarada.
Concretização de um sonho.
Emoção já na entrada
Doação de alimentos
Estimulando sentimentos
Bela maneira encontrada.
4
A debutante estava linda
Nesta noite paulistana.
Não parecia aquela
Que se vestiu de Joana
A D’Arc santa francesa.
É agora uma princesa.
É a nossa Giovanna
5
Ana Cristina se superou;
Com garra e imaginação.
Via-se o projeto dela
Em toda decoração.
No aspecto ou na grandeza
Coisa de tal nobreza.
Que só nasce do coração.
6
Quitutes de todos tipos.
As bebidas sempre geladas.
Os copos cheios constantemente.
As bandejas, como encantadas,
Surgiam de todo lado
Com massas do agrado
Gostosas e refinadas.
7
Sequência de lindas músicas
Aguardando a cerimônia.
A Gi dançou flamenga
Depois um galã sem parcimônia
Animou a mulherada
Que ficou toda agitada
Com seu batuque sem-vergonha.


8
Veio a valsa afinal.
Eis que surge a debutante
Ao lado do belo príncipe.
Seu vestido, deslumbrante!
Eu comprovo e assino
Um sorriso quase divino
Adornava seu semblante.
9
As damas estavam de preto.
Os rapazes de espadim.
Giovanna desfilava
Com um traje cor de carmim.
A mãe estava de rosa
Emocionada e orgulhosa
Da sua amada querubim.
10
Foi um momento mágico
Para todos que ali olhavam.
O pai conduzindo a filha
Nervosos eles estavam.
Os passos que Carlos dava,
Ela feliz orientava
Acho que os dois debutavam!
11
Todos dançaram a música.
Lombardi vô sabe bailar.
Foi quem melhor valsou.
Homenagens de emocionar
Discurso que a mãe escreveu
Não sei porque outro leu
Fez a garota chorar!
12
O DJ entra com thecno
Começa a movimentação
A letra nada importa
Só ritmo e pancadão.
O salão fica lotado
Gingado pra todo lado
Haja fôlego e malhação.
13
Não vou esquecer o bolo
Com tres cores de valor!
Parabéns prá você
Muita saúde, paz e amor!
O resto vai ser moleza
Disto eu tenho certeza
Prá Giovanna tricolor!
///////

Rúbia
01/11/09



sexta-feira, 6 de novembro de 2009


MARCHA de Cecília Meireles

As ordens da madrugada
romperam por sobre os montes:
nosso caminho se alarga
sem campos verdes nem fontes.
Apenas o sol redondo
e alguma esmola de vento
quebram as formas do sono
com a idéia do movimento.

Vamos a passo e de longe;
entre nós dois anda o mundo,
com alguns mortos pelo fundo.
As aves trazem mentiras
de países sem sofrimento.
Por mais que alargue as pupilas,
mais minha dúvida aumento.

Também não pretendo nada
senão ir andando à toa,
como um número que se arma
e em seguida se esboroa,
- e cair no mesmo poço
de inércia e de esquecimento,
onde o fim do tempo soma
pedras, águas, pensamento.

Gosto da minha palavra
pelo sabor que lhe deste:
mesmo quando é linda, amarga
como qualquer fruto agreste.
Mesmo assim amarga, é tudo
que tenho, entre o sol e o vento:
meu vestido, minha música,
meu sonho e meu alimento.

Quando penso no teu rosto,
fecho os olhos de saudade;
tenho visto muita coisa,
menos a felicidade.
Soltam-se os meus dedos ristes,
dos sonhos claros que invento.
Nem aquilo que imagino
já me dá contentameno
.


Como tudo sempre acaba,
oxalá seja bem cedo!
A esperança que falava
tem lábios brancos de medo.
O horizonte corta a vida
isento de tudo, isento…
Não há lágrima nem grito:
apenas consentimento.



DALVA DE OLIVEIRA

Cinco de Maio de Dezessete,
Nascia Dalva de Oliveira.
Seu nome era Vincentina,
A grande cantora brasileira
De Rio Claro, São Paulo.
Foi babá e costureira.

Nos bailes e circos
Em serestas de amor
Com sua voz de ouro
Linda, cheia de fulgor!
Quando menina cantava
Acompanhando seu genitor.

Sem o pai, foi pro orfanato
Mas era outra sua sorte.
Numa escola de dança
Um professor deu suporte
Uniu piano e voz
Voltou a cantar forte.

Com Herivelto e Nilo
Formou o Trio de Ouro.
O sucesso não parou mais.
Cada música, um estouro!
Foi Rainha do Rádio
Tornou-se um tesouro.

Casou com Herivelto
Grande compositor nacional
Teve o Pery e Ubiratan
E um sucesso fenomenal
“Ave Maria no Morro”,
“Praça Onze”, também genial!

A Rainha da Inglaterra
Apreciou sua voz bela.
Cantou tango argentino.
Fez do mundo passarela.
O Maestro Tom Jobim
Fez arranjos para ela.

Com o fim do casamento
Os dois ficaram de mal
Herivelto de um lado
Dalva retruca afinal
“Errei Sim”, “Tudo Acabado”
Bate boca musical.

Em setenta e dois
Seus olhos verdes fechavam.
Ainda na noite cantava
Músicas que arrebatavam...
Bandeira Branca, Kalu,
Máscara Negra emocionavam.


Rúbia do Espírito Santo
Maio de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



INDAGAÇÃO


EU SÓ QUERIA SABER

AONDE VAI TANTA BELEZA

SE VAI AONDE QUER IR

PORQUE TANTA TRISTEZA ?

ESTE BELO DIA DE SOL

MUDA TUDO COM CERTEZA



SE DORMIU O SUFICIENTE

SE SONHOU COM SEU AMOR

MOTIVO NÃO TERIA PARA

LEVANTAR DE MAU HUMOR.

UM CHOCOLATE QUENTE

SUPERA O COMPUTADOR


Rúbia do Espírito Santo
11 - 02 - 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009


HELINHO

Num dia cinco nascia
Do ano de oitenta e três
Helio Berthachini Neto
Setembro era o mês
Surgiu sorrindo pra vida
Pois chegou a sua vez.

Ganhou o nome do avô
Que significa o sol
E pequeno já sabia
Admirar o futebol
Preto e branco são cores
Que enfeitam seu lençol.

Aguaí ganhou assim,
Seu filho mais querido.
No sítio e no campinho
Ele é o mais sabido
"Helinho" virou então
Um carinhoso apelido

Muitos amigos deixou
no Brasil a sua espera
Principalmente a Débora
Sua companheira sincera
E o amor só aumenta
No verão ou primavera

Sua família tem saudade
Do caçula que ama.
A gata Xuxa não entende
E caça ele na cama
Mas sucesso ele busca
Na terra do Obama.

Rúbia - 5 de Setembro de 2009



A M U L H E R

Como falar da criatura
Que no ventre leva um ser?
Nesses tempos modernos
A mulher é bem querer
E uma das maravilhas
Que o Criador quis fazer

No lar ou no trabalho
Sozinha ou acompanhada
Procura sempre fazer
O melhor na sua jornada
Às vezes há exceção
Quando é contrariada

Na procura de cultivar
Um amor verdadeiro
Pelos filhos e a família
Envolve o mundo inteiro
Com doçura e alegria
Como se fosse um canteiro

Transformando a sua vida
Em algo que valha a pena
Exerce todas as profissões
De doutora à Madalena
Não importa a dificuldade
Se grande ou pequena

Quão mais o tempo passa
Ela se torna mais bela
Uma beleza diferente
Daquela posta na tela
Sabedoria e sensatez
Enfeitam a vida dela

Rúbia do Espírito Santo
2 de Março de 2009

Homenagem merecida

Pai e o governador do Piauí
HOMENAGEM AMADORA

A Ordem Estadual do Mérito
Renascença do Piauí
Admite nos seus quadros
Um cidadão daqui
Querido de dona Alice
Segundo filho de Amaury

Seu Carlos Antônio recebe
Um prêmio merecido
Do governo do Estado
Entre tantos, escolhido
Mérito pelo trabalho
No esporte preferido.

Comemorando assim
No Complexo Cultural
Dentro do Porto das Barcas
Num belo cerimonial
O dia do nosso Piauí
Uma data estadual

Seu Carlos se destacou
No futebol amador
Organizando torneios
Incansável e batalhador
Obteve troféus e medalhas
Para o atleta sonhador.

Muito tempo já passou
Mas o moço este ano
Vê agora reconhecido
Seu esforço quase insano
De levantar o esporte
No solo parnaibano

Rúbia do Espírito Santo
13 de Outubro de 2009



Pó de Arroz


PÓ DE ARROZ

O tricolor das laranjeiras
Tem torcedor de raça
Seu Carlos Antônio do banco
Do Brasil e da praça.
Verde, grená e branco.
Seu escudo, uma graça!

Discute com qualquer um
E nunca fica na mão
Em se tratando de futebol
É piada e gozação.
Espera que o seu time
Volte logo a campeão.

Às vezes no domingo
Um jogo prefere ver
No campinho da Mercedes
Pois assim não vai sofrer.
Não agüenta os técnicos
Fazendo o FLU perder.

Fluminense desde sempre
Da família não herdou
O urubu nem a estrela
O pó de arroz abraçou.
Pelo seu time querido
De alegria já chorou!

Rúbia do Espírito Santo
20 de Setembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A Bola e a Chuteira

Arte: Renan T. Duarte
A Bola e a Chuteira

Domingo de futebol
O estádio está lotado
Cheio de torcedores
Fanáticos pra todo lado
Xingando a mãe do juiz
E também a do soldado

Gente vendendo pipoca
Num saquinho gigante
Acho melhor um picolé
Talvez um refrigerante
Solzão de rachar a cuca
Não dá trégua um só instante

O juiz já com o apito
Bandeirinha com a bandeira
A bola no meio de campo
Craque amarra a chuteira
O jogo vai começar
Acabou a brincadeira

Foi quando a bola gritou:
Você não vai me chutar!
Encarando a chuteira
Falou pra ela escutar:
Aqui nesse courinho
O pé ninguém vai botar!

Dona bola ficou maluca?
Se eu não lhe bater forte
Nenhum gol vou fazer
Não é questão de sorte
O placar precisa mudar
Assim é o esporte.

Eu só gosto do goleiro
Que me trata com carinho
Me acolhe nos seus braços
Alisando meu corpinho
Vivo repleta de ar
E vôo como passarinho.

Sou bonita e macia
Uma chuteira prateada
Protejo o pé do jogador
Até da grama molhada
Posso chutar você bola
Além da arquibancada.

Sofro também com o chute
Do fingido artilheiro
Me beija quando é pênalti
Depois chuta meu traseiro
De raiva bato na trave
Ajudando o goleiro

A partida enfim termina
A chuteira e a bola
Estão sujas e gastas
Juntas na mesma sacola
Não vão voltar ao estádio,
Vão pro campinho da escola.

Rúbia do Espírito Santo
27 de Setembro de 2009



A MÃE DA GENTE
















A Mãe da Gente
Pensei que a mãe da gente
Não fosse envelhecer
Queria que ela também
Não pudesse adoecer.
O tempo passa depressa
Da noite ao amanhecer.

As horas vão passando
Dia e noite, noite e dia
Vejo migalhas de luz
Que a mãe da gente irradia
A realidade se transforma
Parece um sonho! Magia!

Deus criou nossa mãe
Caprichou e deu de presente
Cada pessoa ganhou a sua
A minha não é diferente
Oxalá doesse em mim
Toda a dor que ela sente.

É tênue o diálogo
A mãe da gente se cala
Seu semblante é sereno
O azul dos olhos fala.
Usa a mão em um gesto
Nada vai importuná-la.

E agora o que vai ser?
Aconteceu sua viagem.
Sofro, mesmo sabendo
A Terra é uma passagem.
No céu deve estar agora
Com os anjos na paisagem.

Mãe da gente nunca morre
Em nosso frágil coração
É só procurar com carinho
Aonde fica a emoção
Vai encontrar tudo junto
Amor, carinho e devoção

Mãe da gente nunca morre
Em nosso meigo coração
Assim falou o poeta*
Meu amigo e meu irmão
Resgatei o seu verso
Porque tem toda razão

* Fernando Ferraz
Rúbia - Agosto e Setembro de 2009

*No Jardim do Céu*

Do outro lado da vida
Agora é só felicidade
Magali e "seu" Paulino
Vão matar a saudade.
Juntos no mesmo plano
O encontro já é realidade.

Pai e filha conviveram
No amor verdadeiro
Ela tanto o venerava.
Ele sempre companheiro.
Era como um remédio
Seu lençol e travesseiro.

Dona Rocilda tem agora
Mais uma filha à seu lado
Para trocar em miúdos
Todo o nosso passado.
Pode ser até que façam
Uma colcha de bordado

Maria, a outra irmã
Veio Magali encontrar.
João deixou a pintura
Para a mana abraçar.
Conhecendo as figuras,
Cafezinho vai rolar.

Nesse momento estão
Num jardim cheio de flores
De um jeito animado
Falando dos seus amores
Que ficaram por aqui
Controlando suas dores

A Marília e a Ceiça
Vão aos poucos dividir
A alegria ou o problema
Que no dia a dia surgir
A família aqui da terra
Não é fácil assumir.

Faço já um até breve
Nesse instante de emoção
Para pessoas queridas
De dentro do meu coração
Esperando encontrá-las
Numa outra dimensão...

Rúbia 7/09/2009