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Criei um espaço para brincar com o Cordel e a familia.

sábado, 3 de setembro de 2011

Dois Anos


A Mãe da Gente


Pensei que a mãe da gente
Não fosse envelhecer
Queria que ela também
Não pudesse adoecer.
O tempo passa depressa
Da noite ao amanhecer.

As horas vão passando
Dia e noite, noite e dia
Vejo migalhas de luz
Que a mãe da gente irradia
A realidade se transforma
Parece um sonho! Magia!

Deus criou nossa mãe
Caprichou e deu de presente
Cada pessoa ganhou a sua
A minha não é diferente
Oxalá doesse em mim
Toda a dor que ela sente.

É tênue o diálogo
A mãe da gente se cala
Seu semblante é sereno
O azul dos olhos fala.
Usa a mão em um gesto
Nada vai importuná-la.

E agora o que vai ser?
Aconteceu sua viagem.
Sofro, mesmo sabendo
A Terra é uma passagem.
No céu deve estar agora
Com os anjos na paisagem.

Mãe da gente nunca morre
Em nosso frágil coração
É só procurar com carinho
Aonde fica a emoção
Vai encontrar tudo junto
Amor, carinho e devoção

Mãe da gente nunca morre
Em nosso meigo coração
Assim falou o poeta*
Meu amigo e meu irmão
Resgatei o seu verso
Porque tem toda razão

* Fernando Ferraz
Rúbia - Agosto e Setembro de 2009

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