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O Pé de Feijão do João
Vou contar como o João
Foi aprontar lá no céu
Desobedeceu à sua mãe
Num verdadeiro escarcéu
De suas loucas aventuras
Ainda ganhou um troféu.
Tudo começou no dia
Que foi na feira vender
A vaquinha da família.
Não tinham o que comer
Trocou-a por cinco feijões
Que mágicos diziam ser.
Triste a pobre viúva
Jogou os grãos pela janela
E foi dormir com fome
Nem assistiu à novela
O filho também adormeceu
Depois daquela esparrela.
De noite os grãos germinaram
Nasceu um pé de feijão
Enorme lá no quintal
Surpreso ficou João
E foi logo escalando
Com muita determinação.
Subiu no alto das nuvens
E avistou um castelo
Lá morava um gigante e
A dama de jeito singelo
Mas assava uma criança
Como se fosse um vitelo.
A senhora escondeu João
Atrás dum sofá de couro
Ele reparou na galinha
Pondo os ovos de ouro
Quando o grandão dormiu
Roubou o seu tesouro.
Vou contar como o João
Foi aprontar lá no céu
Desobedeceu à sua mãe
Num verdadeiro escarcéu
De suas loucas aventuras
Ainda ganhou um troféu.
Tudo começou no dia
Que foi na feira vender
A vaquinha da família.
Não tinham o que comer
Trocou-a por cinco feijões
Que mágicos diziam ser.
Triste a pobre viúva
Jogou os grãos pela janela
E foi dormir com fome
Nem assistiu à novela
O filho também adormeceu
Depois daquela esparrela.
De noite os grãos germinaram
Nasceu um pé de feijão
Enorme lá no quintal
Surpreso ficou João
E foi logo escalando
Com muita determinação.
Subiu no alto das nuvens
E avistou um castelo
Lá morava um gigante e
A dama de jeito singelo
Mas assava uma criança
Como se fosse um vitelo.
A senhora escondeu João
Atrás dum sofá de couro
Ele reparou na galinha
Pondo os ovos de ouro
Quando o grandão dormiu
Roubou o seu tesouro.
Mas achou pouco o ouro
E foi pegar a galinha
Avistou também a harpa
Harmoniosa e douradinha
Quando dormiu o titã
Arrebatou a gracinha.
Como ela era encantada
Começou logo a gritar
- Estão me levando embora!
-Meu patrão vem me salvar!
João mais que depressa
Fugiu daquele lugar.
Desceu pelo pé de feijão
O gigante desceu também
O garoto foi mais rápido
Não seria mais refém
Cortou o pé na raiz
Mandou o titã pro além.
Com a mãe ao seu lado
Sem nenhuma cicatriz
João de tesouro roubado
Ele agora era feliz.
Diz o conto que o ouro
Era do pai do petiz.
Se for verdade melhor
O conto termina zem.
Não tem graça nenhuma
Ser feliz furtando alguém
Tirando a vida alheia
E depois se dando bem. Fim
Rúbia do Espírito Santo
21 de Março de 2010
(João e o Pé de Feijão).
E foi pegar a galinha
Avistou também a harpa
Harmoniosa e douradinha
Quando dormiu o titã
Arrebatou a gracinha.
Como ela era encantada
Começou logo a gritar
- Estão me levando embora!
-Meu patrão vem me salvar!
João mais que depressa
Fugiu daquele lugar.
Desceu pelo pé de feijão
O gigante desceu também
O garoto foi mais rápido
Não seria mais refém
Cortou o pé na raiz
Mandou o titã pro além.
Com a mãe ao seu lado
Sem nenhuma cicatriz
João de tesouro roubado
Ele agora era feliz.
Diz o conto que o ouro
Era do pai do petiz.
Se for verdade melhor
O conto termina zem.
Não tem graça nenhuma
Ser feliz furtando alguém
Tirando a vida alheia
E depois se dando bem. Fim
Rúbia do Espírito Santo
21 de Março de 2010
(João e o Pé de Feijão).
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