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Espelho, Espelho Meu
Todo dia a ladainha
Espelho, espelho meu
Existe alguém na terra
Mais bela do que eu?
A madrasta perguntava
O espelho confirmava
-És a mais bela respondeu.
Todo dia a ladainha
O espelho era taxativo
Não há ninguém mais bela
Dizia como incentivo.
E o tempo foi passando
Branca de Neve se transformando
No mais belo ser vivo!
Todo dia a ladainha
O espelho enfim confessou
Branca de Neve emergiu
Sua beleza aflorou
Ela é uma formosura
Jovem cheia de candura
Da rainha ela ganhou.
Parou com a ladainha
E foi logo arquitetar
Um plano maquiavélico
Para o caçador executar
Arrancar o coração
Da princesa sem ação
E sem pena lhe matar.
Sem coragem o caçador
Não matou a donzela
Deixou-a lá na floresta
Entregue à sorte dela.
Conheceu os sete anões
Cativou seus corações
Adoraram viver com ela.
Quando voltou a ladainha
O espelho admitiu
Branca de Neve sobreviveu
Sua beleza ressurgiu
Está mais linda agora
Do que sempre foi outrora
A madrasta quase caiu.
O ódio tomou conta
Da rainha feiticeira
Preparou uma maçã
Com veneno de primeira
Vestiu-se de velhinha
Enganando a princesinha
Que caiu lá na soleira.
Mestre, Dunga e Zangado
Encontraram a princesa
Atchim, Dengoso e Soneca
A colocaram na mesa
O Feliz estava triste
Por ver que a morte existe
De verdade, com certeza.
Mas é um conto de fadas
E o príncipe é encantado
Aparece assim de repente
Vindo não sei de que lado
Beija a moça com amor
Que desperta do seu torpor
E sorri pro seu amado! Fim
Rúbia do Espírito Santo
São Paulo, Março de 2010
Inspirado na história da
Branca de Neve.
Todo dia a ladainha
O espelho enfim confessou
Branca de Neve emergiu
Sua beleza aflorou
Ela é uma formosura
Jovem cheia de candura
Da rainha ela ganhou.
Parou com a ladainha
E foi logo arquitetar
Um plano maquiavélico
Para o caçador executar
Arrancar o coração
Da princesa sem ação
E sem pena lhe matar.
Sem coragem o caçador
Não matou a donzela
Deixou-a lá na floresta
Entregue à sorte dela.
Conheceu os sete anões
Cativou seus corações
Adoraram viver com ela.
Quando voltou a ladainha
O espelho admitiu
Branca de Neve sobreviveu
Sua beleza ressurgiu
Está mais linda agora
Do que sempre foi outrora
A madrasta quase caiu.
O ódio tomou conta
Da rainha feiticeira
Preparou uma maçã
Com veneno de primeira
Vestiu-se de velhinha
Enganando a princesinha
Que caiu lá na soleira.
Mestre, Dunga e Zangado
Encontraram a princesa
Atchim, Dengoso e Soneca
A colocaram na mesa
O Feliz estava triste
Por ver que a morte existe
De verdade, com certeza.
Mas é um conto de fadas
E o príncipe é encantado
Aparece assim de repente
Vindo não sei de que lado
Beija a moça com amor
Que desperta do seu torpor
E sorri pro seu amado! Fim
Rúbia do Espírito Santo
São Paulo, Março de 2010
Inspirado na história da
Branca de Neve.
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