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Parnaíba, São Paulo, Brazil
Criei um espaço para brincar com o Cordel e a familia.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

ALFORJE

ALFORJE


Dentro de um alforje levo
Muita coisa por fazer
Encontrar amigos que
Há tempos quero rever
Compor simples melodias
Lindas cartas escrever.


Dentro de um alforje levo
Velhas lembranças guardadas
Muitos discos e meus livros
Várias fotos espalhadas
Bilhetes dos meus queridos
Escritos nas madrugadas.


Abrindo o alforje vejo
Meu coração de criança
Maldade versos doçura
Amizade sem cobrança
Verdade versos mentira. 
Alegria e a esperança.


Abrindo o alforje vejo
Uma vida de verdade
Um amor demais antigo
Que me dá felicidade
Sinto a falta de alguém
Que me deixou na saudade.


Neste alforje de emoção
Carrego meu coração!

Rúbia
17 de Agosto 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

Dois Anos


A Mãe da Gente


Pensei que a mãe da gente
Não fosse envelhecer
Queria que ela também
Não pudesse adoecer.
O tempo passa depressa
Da noite ao amanhecer.

As horas vão passando
Dia e noite, noite e dia
Vejo migalhas de luz
Que a mãe da gente irradia
A realidade se transforma
Parece um sonho! Magia!

Deus criou nossa mãe
Caprichou e deu de presente
Cada pessoa ganhou a sua
A minha não é diferente
Oxalá doesse em mim
Toda a dor que ela sente.

É tênue o diálogo
A mãe da gente se cala
Seu semblante é sereno
O azul dos olhos fala.
Usa a mão em um gesto
Nada vai importuná-la.

E agora o que vai ser?
Aconteceu sua viagem.
Sofro, mesmo sabendo
A Terra é uma passagem.
No céu deve estar agora
Com os anjos na paisagem.

Mãe da gente nunca morre
Em nosso frágil coração
É só procurar com carinho
Aonde fica a emoção
Vai encontrar tudo junto
Amor, carinho e devoção

Mãe da gente nunca morre
Em nosso meigo coração
Assim falou o poeta*
Meu amigo e meu irmão
Resgatei o seu verso
Porque tem toda razão

* Fernando Ferraz
Rúbia - Agosto e Setembro de 2009